Consideramos que o Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal não está ainda em condições de ser submetido a Bruxelas. Deverá sofrer uma revisão profunda, de modo a retirar os componentes com forte impacto ambiental negativo e a incorporar outros que se encontram em falta, sendo fundamental que este documento estratégico tenha mais escrutínio e contributos dos cidadãos.
Não há qualquer ganho para o país na submissão de um PRR de forma apressada, que inclua mais do mesmo em termos de investimento com o único objetivo de obter um empurrão económico a curto prazo, sem sustentabilidade, nem resiliência a longo prazo.
