Nome Científico

Também conhecida como Torda-comum

Estatuto de Conservação Não preocupante

Tamanho Comprimento: 37-39cm
Envergadura de asas: 63-67cm
Peso: 590-730g

Alimentação Sobretudo pequenos peixes pelágicos como a espadilha, sardinha e biqueirão; também Krill

Onde e quando observar Novembro a março: ao longo da costa de todo o país, com maior abundância na costa Oeste e na metade Norte do país.
Em março, abril e outubro pode ser observada em migração.
Em dias de mau tempo ou após tempestades fortes, aproxima-se mais da costa e pode inclusive ser observada no interior de portos e marinas.

Aves semelhantes Airo, papagaio-do-mar

Esta pequena ave marinha é a mais comum da família das tordas (alcídeos) na costa portuguesa, e é das espécies de ave que mais se encontram mortas na costa (arrojadas). Quando pousada na água pode passar despercebida entre as ondas devido ao seu pequeno tamanho e mergulhos frequentes.

 

Como identificar

Preta por cima e com as partes inferiores brancas, a torda-mergulheira pode ser confundida com o airo (Uria aalge) ou com o papagaio-do-mar (Fratercula arctica), distinguindo-se destes por ser mais pequena, ter a cabeça saliente e o bico mais largo com uma risca branca.

 

Forma bandos com vôo rápido e retílineo em formação sobre a água.

 

Som

Se não tiver oportunidade de ir a uma colónia de nidificação para ouvir o som da torda-mergulheira ao vivo, pode ouvi-lo aqui:

Vida longa

Como todas as aves marinhas, a torda-mergulheira tem uma vida longa, podendo viver várias dezenas de anos, e apesar da maioria das aves em liberdade viver menos de 20 anos, há registos de um exemplar que viveu 41 anos.

 

Reprodução

A torda-mergulheira nidifica em colónias de grandes dimensões em falésias rochosas que podem albergar muitos milhares de casais, no Atlântico Norte, tanto na costa norte-americana e na Gronelândia, como na costa europeia, desde a Rússia até ao norte de França, passando pela Islândia. Põe um único ovo por casal.

 

Ameaças

Apesar da espécie ter uma larga distribuição e não estar ameaçada a nível global, é frequentemente vítima de captura acidental em artes de pesca, sobretudo redes de emalhar, sendo uma das espécies mais frequentes de encontrar em arrojamentos costeiros em Portugal.

 

Como protegemos esta espécie

 

Como pode ajudar

Contribuindo para a campanha Stop Bycatch