Nome Científico Circus pygargus

Também conhecida como Tartaranhão-caçador

Estatuto de Conservação Pouco preocupante (Global) / Em Perigo (Portugal)

Tamanho Comprimento: 39-50 cm
Envergadura de asas: 96-116 cm
Peso: fêmea - 254-445 g; macho – 225-305 g

Alimentação Sobretudo insetos (gafanhotos e afins), mas também pequenos vertebrados como aves, répteis e mamíferos

Onde e quando observar Desde março/abril até finais de setembro
De norte a sul, principalmente na metade leste do país

Aves semelhantes Tartaranhão-cinzento, águia-sapeira

A águia-caçadeira já foi relativamente abundante no nosso país, mas encontra-se em declínio acentuado, sendo necessárias medidas urgentes de proteção para evitar a sua extinção. É uma espécie estival, que regressa a Portugal na primavera para nidificar, partindo novamente no outono.

 

Onde vive

Prefere áreas predominantemente abertas, com vegetação herbácea ou matos baixos.

Distribui-se pelas serras do Centro e Norte, procurando matos de urze, tojo ou carqueja, searas de centeio ou pastagens de montanha. Nas planícies alentejanas nidifica sobretudo em searas de aveia ou trigo.

 

 

Radovan Vaclav (CCBYNC20)
Paulo Rocha Monteiro
Paulo Rocha Monteiro

Reprodução

Nidifica no solo, em vegetação alta, de forma isolada ou em pequenas colónias. As posturas decorrem em abril/maio e são compostas por 4 ou 5 ovos.

 

Ameaças

As principais ameaças a esta espécie são:

  • Perda e degradação de habitat (devido à conversão de áreas de cereal em pastagens ou culturas permanentes (vinhas, olivais, amendoais, etc.), à construção de parques eólicos e centrais fotovoltaicas e à intensificação agrícola), que diminui o alimento disponível para a águia-caçadeira
  • Insucesso reprodutor: destruição de ninhos pela atividade agrícola precoce (corte de fenos), mortalidade elevada de crias devido a predação por outras aves ou mamíferos e devido a ondas de calor
  • Mortalidade por colisão em parques eólicos e linhas elétricas
  • Perseguição humana, seja em território de reprodução ou nos locais de migração e invernada

 

Como protegemos esta espécie