Nome Científico

Estatuto de Conservação Pouco preocupante

Tamanho Comprimento: 15-16cm
Envergadura de asas: 23-27cm
Peso: 16-26g

Alimentação Insectos (desde moscas e formigas a borboletas, escaravelhos e libélulas) e também algumas sementes

Onde e quando observar Típica de zonas abertas e húmidas, como estuários, lagoas e pastagens alagadas, onde frequentemente acompanha o gado.

Vê-se principalmente na primavera, verão e início do outono. A subespécie ibérica nidifica em Portugal, enquanto outras subespécies apenas nos visitam durante a migração, vindas do norte e centro da Europa. Estas aves migradoras são das primeiras a chegar ao nosso país, podendo ser vistas no sul de Portugal logo a partir de fevereiro.

Em alguns locais, como o estuário do Tejo, podem ver-se alvéolas-amarelas também no inverno.

No final do verão e início do outono, é uma das pequenas aves que visitam a zona de Sagres em maior número.

Aves semelhantes Alvéola-cinzenta, alvéola-branca, escrevedeira-amarela, sombria, petinha-ribeirinha (inverno), petinha-dos-prados (inverno), petinha-dos-campos (primavera)

A alvéola-amarela é uma ave pequena, graciosa e vistosa, que faz bem jus ao seu nome. O peito e ventre amarelo-vivos e o dorso amarelado saltam à vista quando passa em voo, pousa numa vedação ou anda no solo. Tal como as outras alvéolas, também esta tem uma cauda comprida, que abana frequentemente para cima e para baixo.

 

Alvéola-amarela ibérica

Na Península Ibérica, temos uma subespécie da alvéola-amarela (Motacilla flava iberiae) que se distingue pela sobrancelha e garganta brancas.

 

Como identificar

Durante a época de reprodução, o amarelo-vivo do peito e ventre tornam o macho fácil de observar, e o amarelado do dorso confirmam que se trata de uma alvéola-amarela. A cor da cabeça do macho varia conforme o local: em Portugal, no sul e centro da Europa, é azul-acinzentada com a sobrancelha branca, no norte da Europa é cor de ardósia (cinza escuro) e no Reino Unido é esverdeada, com sobrancelha amarela.

 

Fora da época de reprodução, a coloração dos machos é mais esbatida, semelhante à das fêmeas e juvenis. Estes últimos podem confundir-se com juvenis de alvéola-branca, mas identificam-se pela “sobrancelha” bem marcada, pelas penas amareladas na base da cauda e pelo dorso castanho-azeitona.

 

Como distingui-la de outras alvéolas

 

 

Radovan Václav (CC BY-NC 2.0)
Radovan Václav (CC BY-NC 2.0)
Tony Morris (CC BY-NC 2.0)

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