As aves marinhas que dão à costa mortas (os chamados arrojamentos) podem servir como sistema de deteção das mudanças no oceano e permitem avaliar as ameaças a este que é o grupo mais ameaçado de aves no mundo.
A recolha destes dados não é complexa nem requer conhecimentos especializados, mas num país com uma costa tão extensa como a nossa requer muitas horas de trabalho. Assim, é uma excelente oportunidade para envolver os cidadãos na conservação das aves marinhas.
Porque é que as aves dão à costa
Arrojamentos massivos ou pontuais de animais marinhos são fenómenos regulares na costa portuguesa. Entre as causas mais comuns tem-se as condições de mau tempo durante um período prolongado fazendo com que as aves não se consigam alimentar e morram de exaustão, e depois as causas mais antropogénicas como derrames de petróleo, lixo marinho ou captura acidental em artes de pesca.
Objetivo
Aumentar o conhecimento temporal e geográfico dos arrojamentos de aves marinhas e sempre que possível detetar as causas de mortalidade.
Como os cidadãos podem participar
Registando sempre que encontrarem uma ave morta na praia
Participando nas nossas inspeções costeiras
Resultados
Infografia: Quando as aves dão à costa
Resultados da monitorização de arrojamentos 2011-2019
Relatório: Arrojamento massivo de papagaio-do-mar no inverno 2022-23
Organização
Esta monitorização decorre no âmbito dos nossos projetos Ciência Cidadã e LIFE SeaBiL
Financiamento