Com a ajuda de umas minhocas, os seus resíduos orgânicos podem ajudar a cultivar novos alimentos, mesmo em sua casa. A nossa professora Teresa Oliveira explica-lhe como.
O que precisa
É super simples: basta arranjar três caixas de plástico ou esferovite (60x30x25cm (comprimento, largura, altura) é uma boa medida), um punhado de minhocas-da-califórnia e um pouco de terra.
Como fazer
- Empilhe as caixas.
- Na caixa do meio, coloque restos de cartão ou papel (sem fita cola nem tinta), um pouco de terra, as minhocas e por fim, desperdícios orgânicos (não cozinhados, sem gorduras e sem acidez).
- Vá alimentando as minhocas, adicionando desperdícios orgânicos e folhas secas, serradura, restos de cartão ou papel e outros desperdícios ricos em carbono, para equilibrar o processo.
- Quando o composto tiver aspeto e cheiro a terra, está pronto! Nessa altura, coloque alimentos na caixa de cima, para as minhocas migrarem.
- Recolha o composto da caixa do meio, e adicione-o ao solo dos seus vasos ou canteiros, tornando-o mais fértil.
- Recolha também regularmente o líquido que fica na caixa de baixo: chama-se chorume e pode usá-lo como biofertilizante, diluindo 1 parte de chorume para 10 de água.
Porque é importante
Ao fazer vermicompostagem, está a contribuir para a regeneração da biodiversidade dos solos. Esta é uma forma de praticar a economia circular no seu dia-a-dia, reduzindo o desperdício alimentar em sua casa e, por conseguinte, no mundo, e aproveitando o composto e o chorume para produzir novos alimentos.
Mais informação
Teresa Oliveira, professora em mobilidade estatutária no âmbito do protocolo de colaboração entre os Ministérios da Educação e do Ambiente, explicou como fazer vermicompostagem na escola, na Ação de Formação para professores “Economia Circular: aprender com a Natureza”, que realizámos em parceria com a LPN.