Monitorização dos casais reprodutores (ações D1 e A2)

Estas ações decorrem ao longo de todo o período de vigência do projeto, são coordenadas pela SPEA e executadas pelas equipas de campo da SPEA, ICNF e TNM.

 

No início do projeto (setembro 2020), a população reprodutora de águia-de-bonelli na Área Metropolitana de Lisboa era constituída por 12 casais distribuídos pelos concelhos de Benavente, Loures, Mafra, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Outros 3 territórios encontravam-se desocupados.

 

Em maio de 2024 e no seguimento dos esforços de prospeção em zonas de habitat favorável (mais de 500 horas de observação em mais de 100 pontos fixos), a população ascendeu a 16 casais reprodutores, alargando a distribuição inicial aos concelhos de Palmela e Alcochete, mas mantendo-se os mesmos 3 territórios desocupados.

 

Durante a época de reprodução (dezembro-junho), os casais são monitorizados mais intensivamente, pelo menos com uma periodicidade mensal, para aferir a escolha do ninho, o início da postura, o nascimento e desenvolvimento das crias e os primeiros voos dos juvenis.

 

A produtividade da população da Área Metropolitana de Lisboa é muito variável de ano para ano. Nos 3 primeiros anos do projeto (2021-2023), a produtividade média rondou 0,98 juvenis/casal. A produtividade média mais elevada foi registada em 2021 (1,17 juvenis/casal) — que coincidiu com a melhor produtividade média desde 2007 para os casais da margem norte do Tejo (1,29 juvenis/casal), mais vulneráveis a ameaças — e a menor em 2022 (0,71 juvenis/casal). De acordo com a informação que é possível recolher, as falhas de reprodução estão normalmente associadas à perturbação humana (em particular na margem norte do Tejo), condições meteorológicas adversas em períodos críticos (nascimento e desenvolvimento das crias durante os primeiros dias de vida), ausência de elementos do casal, substituição de elementos do casal por indivíduos imaturos e competição intra-específica.

 

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