A ciência existe: temos formas de identificar locais onde instalar parques eólicos com menor impacto nas aves. Agora só precisamos de garantir que isso acontece.
Temos de fazer chegar esta informação aos decisores políticos e às empresas do setor energético. Porque é urgente transitarmos para energias mais verdes, mas se essa transição dizimar a biodiversidade, deitamos tudo a perder. Isto porque os ecossistemas marinhos saudáveis são cruciais para capturar carbono e travar as alterações climáticas. Se os destruirmos, não haverá energia renovável que nos salve.
Para fazermos chegar esta mensagem a quem de direito, são precisos meses de trabalho: a recolher e preparar informação, a fazer contactos e ultrapassar barreiras burocráticas, e a reunir e dialogar e manter a pressão. Quem faz esse trabalho precisa de — e merece — um salário. Mas ao contrário das ações de conservação no terreno, para este tipo de trabalho raramente existem programas de financiamento a que possamos recorrer. Por isso precisamos do seu apoio.
Atribua gratuitamente 0,5% do seu IRS à SPEA, e ajude a aumentar a nossa capacidade para nos batermos por políticas verdadeiramente sustentáveis.
O que já conseguimos
Trabalhando em conjunto com outras organizações de ambiente, conseguimos que o governo revisse a proposta de localização das áreas de implantação das eólicas offshore, eliminando as áreas de Matosinhos, Sines (Zona Portuária) e Sintra-Cascais. Na proposta inicial, esta última sobrepunha-se totalmente à Zona de Proteção Especial (ZPE) do Cabo Raso!
O que está para vir
No entanto, a luta ainda não está ganha: A área da Ericeira, localizada entre duas ZPE e mesmo à beira das Berlengas, mantém-se na lista, ainda que com dimensões aparentemente reduzidas.
O seu IRS pode ajudar-nos a continuar a lutar para defender esta e outras áreas importantes. A si não lhe custa nada, e para a Natureza é uma ajuda preciosa.