Com a ajuda de umas minhocas, os seus resíduos orgânicos podem ajudar a cultivar novos alimentos, mesmo em sua casa. A nossa professora Teresa Oliveira explica-lhe como.

 

O que precisa

É super simples: basta arranjar três caixas de plástico ou esferovite (60x30x25cm (comprimento, largura, altura) é uma boa medida), um punhado de minhocas-da-califórnia e um pouco de terra.

 

Como fazer

  1. Empilhe as caixas.
  2. Na caixa do meio, coloque restos de cartão ou papel (sem fita cola nem tinta), um pouco de terra, as minhocas e por fim, desperdícios orgânicos (não cozinhados, sem gorduras e sem acidez).
  3. Vá alimentando as minhocas, adicionando desperdícios orgânicos e folhas secas, serradura, restos de cartão ou papel e outros desperdícios ricos em carbono, para equilibrar o processo.
  4. Quando o composto tiver aspeto e cheiro a terra, está pronto! Nessa altura, coloque alimentos na caixa de cima, para as minhocas migrarem.
  5. Recolha o composto da caixa do meio, e adicione-o ao solo dos seus vasos ou canteiros, tornando-o mais fértil.
  6. Recolha também regularmente o líquido que fica na caixa de baixo: chama-se chorume e pode usá-lo como biofertilizante, diluindo 1 parte de chorume para 10 de água.

 

Porque é importante

Ao fazer vermicompostagem, está a contribuir para a regeneração da biodiversidade dos solos. Esta é uma forma de praticar a economia circular no seu dia-a-dia, reduzindo o desperdício alimentar em sua casa e, por conseguinte, no mundo, e aproveitando o composto e o chorume para produzir novos alimentos.

 

Mais informação

Teresa Oliveira, professora em mobilidade estatutária no âmbito do protocolo de colaboração entre os Ministérios da Educação e do Ambiente, explicou como fazer vermicompostagem na escola, na Ação de Formação para professores “Economia Circular: aprender com a Natureza”, que realizámos em parceria com a LPN.